Devido a situação atual na guerra entre Rússia e Ucrânia, com a queda do petróleo e negociações recentes, as fontes renováveis tendem a ficar economicamente mais competitivas
Fonte: AGROLINK & ASSESSORIA
O conflito entre Rússia e Ucrânia fez o mundo todo refletir sobre a dependência do petróleo. Mesmo com a queda de 2% do petróleo, após sinais positivos das negociações entre os dois países, as fontes renováveis tendem a ficar economicamente mais competitivas e os investidores falam da necessidade de acelerar essa transição da matriz energética para depender menos de questões pontuais.
Para Fabrício Hertz, CEO da Horus Smart Detections, empresa que desenvolve tecnologia de ponta para mapeamento aéreo, investida do portfólio da SP Ventures, os impactos causados pela guerra já demonstraram essa alta dependência, e uma das saídas a médio e longo prazo é apostar na energia solar fotovoltaica.
Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar), o Brasil ultrapassou a marca histórica de 12 gigawatts (GW) de capacidade instalada de energia solar em usinas de grande porte e em sistemas de pequeno e médio portes instalados em telhados, fachadas e terrenos. A potência corresponde a 1,8 GW de energia firme, suficiente para abastecer quatro milhões de residências brasileiras com consumo médio de energia de 150 KWh (kilowatt/hora).
Essa fonte renovável também traz outros benefícios como a criação de novos empregos (420 mil ocupações no período), mais arrecadação de tributos (R$ 21 bilhões) e menor emissão de dióxido de carbono (19,6 milhões de toneladas evitadas). Nos últimos 10 anos, foram investidos mais de R$ 74,6 bilhões no setor privado, segundo Absolar.